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Capítulo 119.2: Bem na hora!

  A miss?o come?ou.

  Os caminh?es cortavam o terreno árido, levantando poeira enquanto avan?avam em alta velocidade. Nos céus, os dois helicópteros acompanhavam a forma??o, suas hélices rugindo como se fossem os gritos de guerra da tropa. Dentro deles, os pilotos ajustavam as rotas, atentos, enquanto os atiradores nas laterais seguravam as metralhadoras pesadas, prontas para abrir fogo ao menor sinal de amea?a.

  N?o demorou para a amea?a se revelar.

  Os ghouls, percebendo que os humanos estavam fora de suas bases e longe dos civis, partiram para o ataque, confiantes de que poderiam aniquilá-los.

  — "Abram fogo!" — ordenou Joana, pelo radio.

  As armas dos helicópteros rugiram, cuspindo rajadas de balas no ar. Os primeiros ghouls foram atingidos em cheio, despencando como marionetes com as cordas cortadas. No entanto, os mais rápidos desviavam, esquivando-se das balas e avan?ando com ferocidade.

  — "Mini Ghoul, é com você!" — a voz da Joana ecoou pelo campo de batalha.

  O mini ghoul lan?ou-se no ar, movendo-se como um borr?o. Ele voava entre os ghouls com uma agilidade impressionante, rasgando asas, quebrando pesco?os e derrubando os que escapavam das balas dos helicópteros.

  — "Eles est?o aprendendo rápido demais!" — comentou um dos atiradores, impressionado com a resistência dos ghouls.

  Os ataques continuaram. Os helicópteros abriram fogo até o último cartucho de muni??o. No solo, os soldados mantinham suas armas prontas, mas, para sua sorte, os ghouls n?o conseguiam ultrapassar a defesa aérea. Quando os helicópteros ficaram sem muni??o, a tropa já estava próxima ao instituto.

  A chegada ao instituto trouxe uma nova surpresa.

  De longe, eles avistaram mais ghouls se aproximando rapidamente, voando em forma??o. A tens?o cresceu, mas antes que os soldados pudessem reagir, a voz do chefe do instituto soou pelo rádio:

  — "N?o se preocupem com eles. Deixem conosco."

  Os soldados e pilotos olharam à frente e viram algo surpreendente: armas gigantes come?aram a emergir das paredes do instituto. Elas se alinharam como sentinelas, preparadas para defender a instala??o.

  — "Eles s?o bons..." — comentou Himitsu, com um sorriso satisfeito, segurando firme a maleta com as armas.

  Os ghouls avan?aram em alta velocidade, confiantes de que poderiam invadir o instituto. No entanto, assim que entraram no alcance das armas, o cenário mudou.

  As torretas dispararam com precis?o mortal, derrubando os ghouls antes que pudessem chegar perto. Cada disparo parecia calculado, atingindo pontos vitais ou incapacitando-os para que os outros fossem eliminados. Alguns ghouls, ao perceberem a carnificina, recuaram, voando desesperadamente para longe.

  — "Mini Ghoul!" — chamou Joana pelo rádio.

  Sem hesitar, o mini ghoul lan?ou-se à persegui??o. Ele voou como uma bala, alcan?ando os ghouls em retirada. Com movimentos rápidos e certeiros, ele finalizou os sobreviventes, garantindo que nenhum retornasse para relatar o que havia acontecido.

  Enquanto isso, no instituto, a área de pouso, que antes era aberta, agora era coberta com uma placa grossa de noxium que come?ou a deslizar para dentro do instituto, abrindo um espa?o seguro para os helicópteros pousarem.

  Os helicópteros desceram suavemente, enquanto os caminh?es chegavam logo atrás, estacionando com precis?o.

  Miss?o cumprida.

  A tropa desembarcou rapidamente, e os soldados, embora confiantes, estavam alertas. Mira, acompanhando tudo pela transmiss?o na sala de Fernanda, soltou um suspiro de alívio ao ver que todos haviam chegado em seguran?a.

  — "Eles fizeram um excelente trabalho," — comentou Rem, orgulhosa.

  — "Mas isso foi só o come?o. Ainda há muito a fazer." — Mira respondeu, com os olhos fixos na tela, enquanto o instituto se preparava para o próximo passo.

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  No interior do instituto, a recep??o calorosa contrastava com a tens?o da miss?o.

  — "Para quem nunca esteve aqui, sejam muito bem-vindos!" — disse Aiko, com um sorriso radiante, ao recepcionar os soldados.

  Assim que o último deles entrou, as placas grossas de noxium se moveram novamente, selando completamente a área de pouso e isolando o instituto do mundo exterior.

  — "A garotinha gênio!" — exclamou Himitsu, com um leve tom de provoca??o.

  — "Sou eu mesma!" — respondeu Aiko, com bom humor, fazendo um gesto de paz e amor com as duas m?os.

  De repente, Emilia correu até ela, abra?ando-a com for?a.

  — "Prima!"

  — "Opa!" — Aiko quase perdeu o equilíbrio, rindo. — "é bom te ver também, mas n?o temos tempo para bater papo. Me acompanhem!"

  Com passos apressados, ela liderou o grupo até uma sala maior, onde o chefe do instituto os aguardava ao lado de outros cientistas.

  — "Sejam bem-vindos, soldados da sexta divis?o!" — saudou o chefe, em um tom respeitoso.

  Joana avan?ou e apertou sua m?o firmemente.

  — "Obrigada pelo árduo trabalho do instituto."

  — "Somos nós que agradecemos!" — respondeu o chefe, enquanto os soldados se curvavam em respeito. — "Embora n?o seja apropriado dizer, aqui dentro estamos seguros. Enquanto os generais ou o monarca n?o nos atacarem, os outros ghouls n?o têm for?a suficiente para atravessar essas paredes. Vocês, por outro lado, est?o se arriscando pelo reino. O mínimo que podemos fazer é apoiar!"

  Joana assentiu, os olhos sérios mas cheios de gratid?o.

  — "O apoio de vocês é inestimável, e certamente essas armas nos ajudar?o a virar o jogo."

  Aiko tomou a palavra, ajustando os óculos com determina??o.

  — "Sobre isso, como mencionamos antes, as armas que preparamos s?o de fato mais potentes que as que vocês já usam. Porém, sem um corpo de um general inteiro, n?o conseguimos criar as mais poderosas. N?o temos garantias de que funcionar?o contra eles."

  — "O material usado veio daqueles ghouls de Mineforde?" — perguntou Ryuji, surpreso.

  — "Exatamente!" — confirmou Aiko. — "Eram os mais fortes que tínhamos. Infelizmente, o resto do corpo do general que o mini ghoul n?o devorou acabou sendo transformado em um traje."

  Ela se aproximou, pegando uma maleta escura e entregando-a para Joana.

  — "Confio que escolher?o alguém à altura para usar tudo o que esse traje oferece."

  Joana segurou a maleta com firmeza.

  — "Encontraremos alguém apropriado."

  Aiko assentiu e apontou para um caminh?o estacionado ao lado.

  — "Sem mais enrola??o, esse caminh?o está cheio de armas. A Lavel pode controlar tudo nele, ent?o basta vocês o protegerem."

  Himitsu sorriu.

  — "Isso facilita muito as coisas para nós."

  — "Ah, e aquele caminh?o ali é para vocês. Enchemos o tanque de combustível e adicionamos alguns suprimentos médicos, especialmente para as gravidinhas."

  — "Obrigada!" — disse Joana, sincera.

  — "N?o foi nada. Mas, um aviso: como as armas s?o feitas de carne de ghoul, os outros ghouls podem tentar devorá-las. Protejam-nas a todo custo."

  Joana estendeu a m?o para Aiko.

  — "Pode deixar. Vamos cuidar bem delas."

  Aiko apertou a m?o de Joana, o olhar carregado de emo??o.

  — "Vamos para um futuro onde n?o precisaremos mais usar armas."

  — "Sim!" — respondeu Joana, com convic??o.

  Aiko olhou para Emilia, um brilho melancólico nos olhos.

  — "Foi um desafio e tanto construir tudo isso. Quanto mais eu conhe?o o Kay, mais percebo o qu?o incrível ele era. Mira tinha raz?o... Eu o amaria ainda mais se tivesse tido a chance."

  — "Eu te falei!" — respondeu Emilia, com um sorriso afetuoso.

  — "N?o se atreva a morrer, olhos de águia."

  — "Eu n?o vou," — prometeu Emilia, sorrindo confiante.

  A cena mudou.

  Os soldados já estavam no caminho de volta para a base. A tens?o no rosto de cada um era evidente. A reserva de muni??o dos helicópteros havia se esgotado, e qualquer novo ataque dependeria exclusivamente deles.

  Os caminh?es seguiam pela estrada desolada, enquanto os helicópteros voavam acima, em silêncio agora. O mini ghoul, sempre vigilante, mantinha-se próximo, como uma sombra protetora.

  — "General!" — gritou o mini ghoul, a tens?o na sua voz ecoando pelo rádio.

  No painel do caminh?o, Lavel reagiu de imediato

  — "Era esperado, mas este é um dos piores cenários que poderiam acontecer!"

  Joana se manteve firme, mesmo com a amea?a iminente.

  — "é por isso que estamos nessa forma??o. Continuem com o plano!"

  Os soldados dos outros veículos, conscientes do perigo, ofereceram suas últimas palavras de apoio.

  — "Boa sorte!" — disseram, batendo continência antes de acelerar.

  Dentro do caminh?o carregando a fuma?a, estavam os portadores das armas criadas por Kay — aqueles preparados para enfrentar qualquer coisa, até mesmo um general.

  Himitsu, com olhos fixos no horizonte, perguntou rapidamente:

  — "Qual dire??o ele está vindo?"

  Sem hesitar, o mini ghoul se moveu para a retaguarda do comboio.

  Joana ergueu a voz, sua autoridade incontestável.

  — "N?o importa o que aconte?a, apenas sigam em frente!"

  Os soldados, obedecendo com firmeza, responderam em uníssono:

  — "Certo!"

  Os veículos aceleraram.

  O caminh?o carregando a fuma?a, no entanto, desacelerou, preparando-se para o confronto iminente.

  A tens?o aumentava conforme a distancia entre os que ficavam para lutar e os que avan?avam para cumprir a miss?o se alargava. Era como um ato de equilíbrio: um lado sacrificando tudo para garantir o sucesso do outro.

  O general avan?ava, sua presen?a esmagadora crescendo a cada segundo.

  — "O general já adentrou o reino e continua voando na nossa dire??o. Ele estará visível em dois minutos!" — avisou Lavel pelo painel, sua voz grave e carregada de urgência. O caminh?o parou com um leve solavanco.

  Os soldados, treinados e preparados, desceram rapidamente do veículo, suas express?es um misto de concentra??o e determina??o. O caminh?o avan?ou alguns metros à frente, para evitar ser um alvo direto, enquanto eles se posicionavam na estrada desolada.

  — "Tinha que ser justo aquele cuja habilidade nós n?o conhecemos..." — murmurou Ravena, segurando firmemente sua arma, sua voz carregada de um nervosismo que ela tentava esconder.

  No céu distante, a figura do general se aproximava rapidamente, sua presen?a se tornando mais palpável a cada segundo. Ele parecia uma tempestade personificada, cortando o ar com asas imponentes e uma aura que emanava poder avassalador. Mesmo assim, ele n?o desacelerava, ignorando completamente os soldados à sua frente.

  Himitsu observava atentamente, os olhos fixos no inimigo que vinha como um predador implacável. Ela estreitou os olhos, o tom de sua voz firme e carregado de provoca??o.

  — "Vai querer nos ignorar?"

  Os soldados agiram como um só, abrindo rapidamente as malas que carregavam. Cada um revelou uma arma feita de ghoul, o cheiro emanando para os ghouls com uma intensidade amea?adora.

  Os soldados armados com noxium recuaram para dar espa?o aos portadores das armas especiais, criando uma forma??o estratégica enquanto a tens?o no ar se tornava quase insuportável.

  Ent?o, sem aviso, o general, que parecia prestes a simplesmente atravessá-los como se fossem insignificantes, desceu em um movimento abrupto e violento. Ele pousou com um impacto ensurdecedor, rachando o solo sob seus pés, criando uma nuvem de poeira ao redor. Sua presen?a era avassaladora, e a fúria em seus olhos faiscava como chamas.

  — "O que vocês fizeram?" — perguntou ele, sua voz grave e repleta de indigna??o.

  Himitsu deu um passo à frente, segurando seu martelo com firmeza, um sorriso desafiador surgindo em seus lábios.

  — "Nivelamos o jogo."

  O general lan?ou um olhar para as armas que os soldados empunhavam.

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