O general lan?ou um olhar para as armas que os soldados empunhavam.

  — "Eles sabem o que est?o fazendo." — pensou o general, mas manteve sua postura arrogante, tentando n?o demonstrar o inc?modo que sentia.

  As armas brilhavam amea?adoramente nas m?os dos soldados, prontas para o confronto. Era como se o destino de todo o reino dependesse daquele embate. O silêncio que se seguiu foi carregado de tens?o, quebrado apenas pelo som do vento e o estalo de armamentos sendo empunhados.

  Enquanto isso, o caminh?o, posicionado a uma distancia segura, continuava transmitindo aquela cena ao vivo para o instituto e o exército. Cada movimento era observado com tens?o e expectativa, o silêncio nas salas de controle sendo quebrado apenas pelo som das respira??es contidas.

  — "Se querem morrer, será um prazer matá-los!" — rugiu o general, sua voz ecoando como um trov?o enquanto quatro tentáculos monstruosos emergiam de suas costas, retorcendo-se como serpentes famintas.

  Os soldados mantiveram suas posi??es, mas o pensamento que atravessava suas mentes era unanime: "Qual é a habilidade dele?" O mistério o tornava ainda mais amea?ador.

  — "Vocês pagar?o com suas vidas pelos insultos ao meu monarca. E você, humana, será o troféu que entregarei a ele!" — disse o general Executor, apontando um olhar mortal para Himitsu.

  Ela, no entanto, permaneceu imóvel, seu olhar desafiador brilhando com determina??o.

  — "E você será o nosso troféu quando o matarmos!" — respondeu Himitsu, com um sorriso provocador,

  Os tentáculos do general come?aram a borbulhar, transformando-se em laminas grotescas. Embora n?o fossem laminas forjadas como as humanas, suas bordas afiadas reluziam com um brilho mortal.

  — "Lá vem!" — gritou Himitsu, assumindo uma posi??o de combate.

  Os tentáculos dispararam como raios, rápidos demais para que os soldados comuns reagissem. Mas Himitsu e Slayer avan?aram sem hesitar, posicionando-se na linha de frente. A for?a do ataque era avassaladora, mas ambos enfrentaram de frente. Himitsu desferiu um golpe poderoso com seu martelo, enquanto Slayer usou sua espada para tentar redirecionar o ataque.

  Porém, assim que suas armas colidiram com os tentáculos, algo inesperado aconteceu: ambas foram cortadas ao meio.

  — "O quê?!" — exclamaram os soldados, paralisados de panico e surpresa.

  O general riu alto, sua express?o cheia de desdém.

  — "Era isso que tinham? Patético."

  Mas antes que as partes cortadas das armas tocassem o ch?o, algo extraordinário aconteceu. As metades come?aram a se mover sozinhas, estendendo-se de volta para a outra parte nas m?os de seus donos, unindo-se novamente como se nunca tivessem sido separadas.

  — "Mas que diabos foi isso?!" — gritou Himitsu, olhando para o martelo agora inteiro novamente.

  De repente, as armas come?aram a se fundir com os trajes no bra?o de Himitsu e Slayer. Um brilho inquietante surgiu no local onde arma e traje se conectavam, como se ambos estivessem agora vivos e em perfeita sincronia.

  — "O cheiro está forte!" — avisou o mini-ghoul, saltando em alerta.

  — "Entendi... Ent?o a arma se ativou." — respondeu Himitsu, com os olhos estreitos, tentando entender a extens?o daquele novo poder.

  Slayer girou a espada restaurada em sua m?o, um sorriso confiante surgindo em seu rosto.

  — "Vamos tentar de novo." — disse ele, desafiador, seus olhos fixos no general.

  O general inclinou a cabe?a, visivelmente intrigado. Pela primeira vez, ele parecia perceber que havia algo diferente naquela batalha.

  — "Que interessante..." — murmurou ele, enquanto seus tentáculos se retesavam, prontos para atacar novamente.

  — "Seus trajes!" — exclamou Joana, alarmada.

  Os trajes de Himitsu e Slayer come?aram a liberar fuma?a densa, um sinal claro de que a quebra de limite havia sido ativada, mas n?o por escolha deles.

  — "Entendi... Ent?o é assim que funciona!" — murmurou Ravena, observando a cena atentamente antes de ir à frente.

  Ela se posicionou ao lado de Himitsu e Slayer na linha de frente, com determina??o gravada em seus olhos.

  — "Ativar quebra de limite."

  As palavras saíram como um comando inabalável. Imediatamente, sua foice e seu traje come?aram a se fundir, liberando a mesma fuma?a que agora envolvia os outros dois. A tens?o no ar parecia aumentar junto com a intensidade daquela névoa sombria.

  — "Vamos testar isso!" — disse Ravena, girando a foice em suas m?os enquanto seus olhos brilhavam de anima??o.

  — "Parece que está animada... Ent?o vem para cima, seu ghoul feioso!" — provocou Himitsu, segurando firme seu martelo e assumindo uma postura ofensiva.

  Os outros soldados permanecendo parados enquanto observavam o confronto. O general, percebendo isso, deixou escapar um riso frio.

  — "Est?o me subestimando? Tudo bem... Eu vou brincar com vocês."

  Durante as investidas dos três ele n?o se moveu. Todo seu corpo permanecia imóvel, mas seus tentáculos... Eles eram uma história à parte. Se retorciam como cobras demoníacas, rápidos como trov?es, prontos para atacar.

  Himitsu avan?ou sem hesitar, movendo-se em uma velocidade que seria impossível para olhos humanos acompanharem. O general, parado como uma estátua, comandava seus tentáculos para interceptá-la. O som de metal cortando o ar e o impacto entre as armas ecoava como trov?es em uma tempestade furiosa.

  Ela girava seu martelo com destreza, impedindo cada golpe dos tentáculos enquanto avan?ava com ferocidade. Cada movimento era preciso, mas a velocidade das laminas organicas do general era surreal. Mesmo com as novas armas, Himitsu sentia a press?o crescente do combate.

  — "Ele nem sequer se mexe!" — pensou Himitsu, cerrando os dentes enquanto continuava a bloquear e avan?ar. A frieza do general a irritava profundamente.

  Quando Himitsu finalmente se aproximou o suficiente, desferiu um golpe colossal com o martelo, mirando o rosto do general. O impacto foi t?o devastador que o ch?o ao redor tremeu, rachaduras surgindo ao redor. A for?a da investida era descomunal, mas o general permaneceu inabalável.

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  Com um único movimento de seus tentáculos, ele deteve o martelo de Himitsu no ar, interrompendo o ataque e mostrando que estava apenas se divertindo até aquele momento.

  — "Você é bom." — admitiu Himitsu, recuando alguns passos, os olhos brilhando com uma mistura de frustra??o e respeito.

  O general manteve sua postura, um sorriso debochado surgindo em seu rosto enquanto seus tentáculos se agitavam, prontos para o próximo movimento.

  — "Bom?" — disse o general com uma voz gélida. — "Vocês ainda n?o viram nada."

  A luta continuava em uma velocidade t?o absurda que mal havia tempo para respirar. Cada golpe, cada bloqueio e cada recuo eram como trov?es colidindo em um campo de batalha onde a vitória parecia uma miragem distante.

  — "Ativar quebra de limite!" — gritaram os outros soldados, sincronizados, enquanto seus trajes e armas come?avam a liberar fuma?a, indicando que estavam prontos para a batalha.

  — "Agora sim as coisas v?o ficar interessantes!" — disse o General Executor, com um sorriso predador, enquanto seus tentáculos voltavam à forma normal, como se estivesse recuando momentaneamente.

  — "O que está fazendo?" — exclamou Himitsu, surpresa pela mudan?a repentina no comportamento do inimigo.

  — "Tem um intrometido vindo aí." — disse o Executor, sua voz carregada de um desprezo absoluto. — "Melhor n?o atacá-lo, ou todos vocês morrer?o no mesmo instante."

  — "Outro general!" — alertou o Mini Ghoul, seus olhos se estreitando em sinal de cautela.

  — "Isso n?o muda nada!" — retrucou Himitsu, cheia de determina??o.

  — "Pare!" — gritou o Mini Ghoul, desesperado.

  Nesse exato momento, um dos tentáculos do Executor atingiu o ch?o à frente de Himitsu com tanta for?a que a terra tremeu e o impacto abriu uma cratera. Se n?o fosse pelo aviso do Mini Ghoul, ela teria sido atingida.

  — "Os ghouls que vocês chamam de inteligentes, nós chamamos de refei??o." — zombou o Executor, com um olhar frio e calculista. — "Entendam logo, humanos: nossos níveis s?o diferentes!"

  — "Kratos!" — gritou Joana, chamando o refor?o.

  — "Certo!" — respondeu Kratos, surgindo rapidamente entre os soldados.

  Os outros se afastaram, dando espa?o. Sem hesitar, Kratos ergueu sua arma e abriu fogo contra o Executor. O som dos disparos ecoou como trov?es, e uma cortina de poeira e destro?os se levantou no impacto, obscurecendo a vis?o de todos. Ele só parou de atirar quando a muni??o acabou, o silêncio súbito aumentando ainda mais a tens?o no ar.

  — "Pegou ele?" — perguntou Slayer, a voz carregada de ansiedade.

  — "N?o sei." — respondeu Kratos, mantendo sua arma apontada, atento a qualquer movimento.

  Uma voz fria e debochada ecoou por entre a poeira.

  — "Eu n?o avisei que, se n?o tomassem cuidado, morreriam?"

  Quando a poeira finalmente se dissipou, a figura do Executor estava intacta. Mas, atrás dele, um segundo general havia aparecido: o Caído. Sua presen?a era t?o opressiva quanto a do Executor, e um sorriso sinistro brincava em seus lábios.

  — "Essa foi por pouco..." — disse o Caído, ajeitando sua postura. — "Se você tivesse me acertado, o Monarca teria me matado de qualquer forma."

  O Executor balan?ou seus tentáculos, e todas as balas disparadas por Kratos caíram ao ch?o, inofensivas.

  — "Vou te dar um conselho, humano." — disse o Executor, sua voz carregada de sarcasmo. — "Essa sua arma certamente teria ferido o Caído aqui, mas no mesmo instante isso seria o fim de vocês."

  — "Do que está falando?" — perguntou Kratos, franzindo a testa, confuso.

  — "Esse aí libera uma névoa venenosa quando é ferido... seja por vontade própria ou reflexo." — explicou o Executor, com uma calma quase insultante. — "Se o corpo dele fosse atingido, todos vocês morreriam assim que essa névoa os tocasse. E, dependendo da gravidade do ferimento, até este reino inteiro poderia ser coberto pela fuma?a. Nem eu sairia ileso."

  Os soldados ficaram em silêncio, processando o que ouviram. Era uma verdade terrível.

  — "Quando ele estiver lutando contra vocês, recomendo n?o atacarem diretamente." — continuou o Executor. — "Apenas tentem sobreviver. Isso será mais útil."

  — "Eu ia avisá-los... N?o espere que eu te agrade?a." — disse o Caído, com um tom desdenhoso.

  — "N?o me importo." — retrucou o Executor, revirando os olhos. — "E, afinal, por que você está aqui?"

  — "Ordens do Monarca." — respondeu o Caído, sem rodeios. — "Espalhe os ghouls, mas n?o permita que eles invadam o reino dos humanos."

  O Executor, com uma express?o que misturava desdém e obediência relutante, se retirou. Em instantes, ele desapareceu no horizonte, deixando apenas a tens?o no ar.

  O Caído permaneceu, seus olhos fixos nos soldados.

  — "Essas armas de vocês..." — disse ele, com a voz carregada de desconfian?a. — "Elas têm o mesmo cheiro de um antigo inimigo nosso. Ele foi morto pelo Executor e pelo Pregui?oso no passado. Como conseguiram isso?"

  O silêncio era pesado. Os soldados n?o sabiam o que responder. A pergunta pairava no ar, junto com a amea?a implícita na presen?a do Caído.

  — "Quem garante que isso é verdade?" — gritou Himitsu, apontando o martelo para o General Caído, sua voz carregada de indigna??o e desconfian?a.

  O General Caído, com sua postura altiva e olhar frio, respondeu calmamente:

  — "Os humanos me conhecem por vários títulos... Corrosivo, Venenoso... Mas o que mais ecoa por aí é 'General Caído'. N?o me orgulho desse nome, mas ele existe por um motivo."

  Sua voz ficou mais sombria, quase como se carregasse um peso pessoal:

  — "Sempre que me machuco, meus inimigos morrem. E hoje, a ordem n?o é para eliminar vocês. A ordem é para mantê-los vivos. Ent?o, por enquanto, eu me retiro."

  Antes que qualquer um pudesse reagir, o General Caído ergueu voo com um movimento ágil e desapareceu no horizonte, deixando uma tens?o esmagadora no ar.

  — "Droga!" — exclamou Himitsu, socando o ch?o com tanta for?a que pequenas fissuras se espalharam na terra. Sua frustra??o era visível.

  Joana, buscando manter a calma no grupo, ergueu a voz:

  — "Hoje, eles nos mostraram que ainda n?o somos o suficiente. Mas, mesmo assim, essa vitória é nossa. Vamos voltar para a base."

  O caminh?o, que havia se afastado para seguran?a, aproximou-se lentamente e parou ao lado do grupo. A voz de Lavel ecoou pelo painel, carregada de uma mistura de pragmatismo e encorajamento:

  — "Ela está certa. O teste foi um sucesso. Agora sabemos que essas armas s?o capazes de eliminar todos os ghouls, exceto os Generais e o Monarca. Para derrotá-los, vamos precisar de um ghoul ainda mais poderoso."

  Ravena, cruzando os bra?os, n?o escondeu sua insatisfa??o:

  — "Isso n?o é o suficiente. Se n?o conseguirmos eliminar os que realmente s?o uma amea?a, essas armas ser?o inúteis."

  Uma nova voz surgiu no rádio, cortando a conversa. Mira falava com firmeza, tentando afastar o desanimo:

  — "Por enquanto, a vitória é nossa. N?o fiquem parados aí remoendo isso. Voltem para a base. Vocês fizeram o que podiam hoje."

  Joana assentiu, levando a m?o ao rádio.

  — "Entendido."

  Os soldados come?aram a se mover em dire??o ao caminh?o. Embora a miss?o tivesse sido tecnicamente um sucesso, era evidente o peso da frustra??o no grupo. A realidade era cruel: sabiam que as armas eram poderosas, mas, contra os Generais e o Monarca, ainda n?o era o suficiente.

  O caminh?o entrou nos port?es da base, os soldados ainda processando tudo o que havia acontecido durante a miss?o. Mira, que aguardava no pátio, encerrou rapidamente uma chamada no celular assim que os viu. Ela caminhou até eles, com um semblante sério, mas acolhedor.

  — "Bem-vindos de volta!" — disse Mira, com um tom misturado de alívio e preocupa??o.

  — "Chegamos!" — respondeu Himitsu, batendo a m?o no ombro de Ravena com uma express?o exausta, mas determinada.

  Mira respirou fundo antes de continuar:

  — "Tenho uma notícia boa... e outra ruim."

  — "Fala a ruim primeiro." — disse Ravena, cruzando os bra?os e lan?ando um olhar desconfiado.

  — "Prefiro come?ar pela boa." — Mira deu um meio sorriso antes de continuar: — "O instituto na Primeira Divis?o conseguiu finalmente criar um lote de armas feitas de ghouls. S?o ainda mais avan?adas que as nossas."

  O grupo pareceu animado por um breve momento, até Mira acrescentar, com um tom mais pesado:

  — "Mas parece que Julius proibiu o uso dessas armas por seus próprios soldados. A boa notícia é que o instituto decidiu entregar essas armas para as outras divis?es. Ou seja, elas s?o nossas... se conseguirmos buscá-las."

  O entusiasmo do grupo desmoronou.

  — "E a notícia ruim é que n?o temos como ir pegar essas armas, certo?" — exclamou Thais, adiantando-se com a express?o já carregada de frustra??o.

  Mira assentiu, soltando um suspiro:

  — "Exatamente. Sem o aeroporto funcionando, n?o temos como enviar ninguém. E, mesmo que tivéssemos acesso ao aeroporto, os outros reinos também est?o sob ataque constante de ghouls. A chance de sermos emboscados no caminho é altíssima. Qualquer tentativa de atravessar seria praticamente suicídio."

  Himitsu passou a m?o pelos cabelos, visivelmente irritada:

  — "N?o precisamos das armas deles, se matarmos um dos generais a geniozinho pode criar armas mais poderosas" — disse himitsu

  — "Continua irritante como sempre!" — disse Aurion, aparecendo na tela do celular de Himitsu.

  — "Olha só, se n?o é o vice-capit?o!" — respondeu Himitsu, pegando o celular do bolso e inclinando a cabe?a com um sorriso ir?nico.

  — "Estamos enviando o Ultra para você. E, aproveitando, vamos mandar algumas armas para sua equipe também." — completou Aurion antes de sair abruptamente da camera.

  Himitsu suspirou e virou-se para os outros, mostrando a tela desligada.

  — "Era isso que eu ia falar. Eles dariam um jeito de mandar as armas." — disse Mira, cruzando os bra?os.

  — "Entendi... mas podia ter falado antes!" — retrucou Himitsu, bufando.

  Mira franziu a testa, confusa:

  — "Espera aí. O que é Ultra?"

  — "N?o é 'o que', mas 'quem'." — explicou Himitsu, apoiando-se na mesa. — "Ultra é um soldado que estava sob meu comando. Um lunático obcecado por mim. N?o nego que ele tem talento, mas ele é... bem, problemático."

  — "Ent?o, basicamente, eles est?o tentando se livrar dele enviando-o para cá?" — deduziu Mira, levantando uma sobrancelha.

  — "N?o exatamente. Ele é diferente dos Genius; Ultra é um maluco talentoso, e será uma boa adi??o à guerra... porém, como eu disse, ele é um maluco!" — concluiu Himitsu com um tom meio c?mico, meio sério.

  No dia seguinte

  — "Mineford foi tomada por ghouls... além disso, há relatos de ghouls por todos os lados nas proximidades!" — informou Lavel, olhando para o monitor com uma express?o grave.

  — "Depois de todo o trabalho que tivemos..." — resmungou Mira, irritada.

  — "O apoio da Primeira Divis?o está chegando!" — disse Lavel, interrompendo o clima pesado.

  — "Já?" — Mira parecia surpresa.

  — "Provavelmente est?o vindo no jatinho do Julius." — comentou Himitsu.

  — "Achei que o Julius era extremamente meticuloso quanto ao uso do jatinho dele!" — disse Rem, franzindo a testa.

  — "E ele é!" — Himitsu deu um sorriso sarcástico. — "Custou para ele me deixar vir junto, ent?o tenho certeza de que n?o está trazendo o Ultra dentro do jatinho."

  — "Faz sentido." — disse Lavel, apontando para o monitor. O vídeo mostrava o jatinho voando, carregando uma enorme gaiola pendurada por correntes. Dentro da gaiola, havia uma pessoa presa e outros itens. No topo da gaiola, segurando a corrente, estava Julius, perfeitamente equilibrado como se fosse um passeio rotineiro.

  — "Esse som... eles est?o chegando." — disse Himitsu, inclinando-se para observar melhor.

  O vídeo mostrava Julius desprendendo a corrente da gaiola no meio do ar. Ela come?ou a cair.

  — "O que ele está fazendo?" — exclamou Mira, incrédula.

  Sem hesitar, Julius escalou rapidamente a corrente e voltou para dentro do jatinho. O piloto fez uma curva brusca, retornando para longe da área sem sequer desacelerar.

  — "Continua frio como sempre. Nem pra passar aqui e dar um 'oi'." — comentou Himitsu, com um sorriso ir?nico.

  Enquanto isso, a gaiola caía rapidamente, mas um paraquedas atado a ela se abriu, diminuindo a velocidade da queda.

  — "Vamos lá buscar ele antes que vire almo?o de ghoul!" — disse Himitsu, come?ando a se mover.

  — "N?o precisa. O Mini Ghoul já está a caminho." — informou Mira, apontando para o céu.

  O Mini Ghoul voava em dire??o à gaiola, que balan?ava ao vento. Assim que ele segurou a estrutura, o homem preso lá dentro come?ou a se debater violentamente, aparentemente apavorado.

  Com esfor?o, o Mini Ghoul puxou a gaiola para o ch?o, pousando próximo à entrada da base. O homem ainda parecia agitado olhando o ghoul. A entrada da base come?ou a abrir e o mini ghoul voou de volta para cima da base.