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Capítulo 119: Precisamos progredir!

  — Continuem resistindo. Mostrem-me o futuro que aquele humano almejava. Vamos ver se vocês conseguem fazer jus a ele.

  — N?o vou dizer o nome, porque parece que você nem sabe o nome dele, mas... tire meu sobrinho da sua boca imunda! — disparou Himitsu, seus olhos faiscando de raiva.

  O monarca come?ou a rir, como se a amea?a fosse uma piada.

  — Eu gostei de você, humana. Recupere-se primeiro, e ent?o você será minha refei??o! — disse ele, com um sorriso predatório.

  — N?o se eu te matar antes! — retrucou Himitsu, firme, sua voz cortante como uma lamina.

  O monarca abriu suas asas, a imponência delas cobrindo o céu, enquanto ele analisava os humanos à sua frente.

  — Os outros humanos podem até atingir várias metas... — disse ele, em tom condescendente. — Mas será que conseguir?o manter esse progresso no futuro? Certamente haverá uma queda. O líder de vocês é tolo; eu prefiro algo mais duradouro.

  Ele ent?o direcionou um olhar intenso a Himitsu.

  — N?o morra antes de ter a chance de me enfrentar novamente, humana. Você é minha!

  — Prefiro homens bonitos! — retrucou Himitsu, com desdém, provocando um sorriso no rosto de alguns soldados.

  Sem se abalar, o monarca se retirou com dois dos generais, mas o terceiro, o executor, ficou para trás, encarando os soldados e o mini-ghoul.

  — Eu me lembrarei bem dos insultos que fizeram ao meu monarca. Quando chegar a hora de matar vocês, vou saborear cada momento. — disse ele, com uma frieza que arrepiou até os mais corajosos.

  Os soldados, seguindo a ordem silenciosa de Mira, mantiveram-se em silêncio enquanto o port?o se fechava.

  — V?o para a cidade dos humanos. N?o deixem que nenhum deles morra! — ordenou o general executor, antes de voar dali com os outros ghouls.

  Dentro da base, Mira foi direta:

  — Lavel, mostre a capital.

  No celular, a figura da fada digital apareceu.

  — Vai contra a política de privacidade. Infelizmente, n?o posso mostrar. — respondeu Lavel, sem hesita??o.

  — Eu quero ver a capital! Por que vai contra essa política?! — exclamou Mira, irritada.

  — Significa que as coisas est?o feias por lá. — disse Rem, cruzando os bra?os. — Mas é escolha dos humanos. N?o vamos nos envolver; colocaríamos as pessoas daqui em risco.

  O silêncio que se seguiu foi cortado por Himitsu, que agora exigia explica??es.

  — Agora vai explicar por que n?o podíamos usar essas armas?!

  Mira respirou fundo antes de responder:

  — Os pais de Kay come?aram a desenvolvê-las antes de morrerem, e foi o Kay quem as construiu. Como os ghouls mencionaram, o material principal dessas armas é... ghouls. E a base delas... é um general.

  — Foi o Kay? Ele sabia fazer essas coisas?! — exclamou Thais, surpresa.

  — Você ficaria surpresa com o que ele era capaz de fazer. — disse Mira, pensativa. — Ele podia ter nos contado desde o início. Talvez, se tivéssemos ajudado, teríamos feito ainda mais.

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  — Eu n?o sei construir armas. N?o seria de grande ajuda. — retrucou Rem.

  — Você entendeu o que eu quis dizer! — rebateu Mira, impaciente.

  — N?o adianta pensar no que poderia ou n?o ter sido feito. Os monarcas s?o nossos inimigos? — perguntou Rem, mudando o foco da conversa.

  — Sim. Eles têm o mesmo objetivo, mas n?o podem ser aliados no final. — respondeu o mini-ghoul, com a voz grave.

  — Ent?o, no processo, pode ser que se tornem aliados temporários. — disse Rem, ponderando. — Envie as informa??es sobre as armas para as divis?es que ainda têm vontade de lutar. Mas monitore o progresso de cada uma. Quem tiver sucesso em recriá-las deve compartilhar as grava??es com as outras divis?es.

  Lavel hesitou.

  — Tem certeza? Se as informa??es vazarem, os ghouls podem impedir antes mesmo de termos sucesso.

  — No exército, mantenha apenas os capit?es informados. No instituto, só quem tem capacidade para recriar as armas. Precisamos de todos os gênios que puderem contribuir para este projeto. — disse Mira, determinada.

  Rem olhou para Himitsu.

  — Você n?o se importa, n?o é?

  Himitsu deu de ombros.

  — Nem um pouco. Se foi ele quem construiu e quer passar adiante o projeto, n?o tenho por que recusar. Nunca estive envolvida de verdade nisso.

  — Conseguiu chamar a aten??o deles. é melhor descansar para se recuperar! — disse Rem, cruzando os bra?os e observando Himitsu com um olhar preocupado.

  — N?o se preocupe comigo, eu me recupero melhor me movendo. — Himitsu deu um sorriso confiante, tentando disfar?ar o cansa?o evidente.

  — Até parece. é melhor descansar. — insistiu Rem, o tom firme como quem n?o aceita discuss?o.

  O tempo passou rapido e os acontecimentos fluindo em uma sequência frenética.

  Os institutos entraram em a??o.

  Dentro dos laboratórios, Aiko liderava uma equipe de cientistas com uma energia incansável. Ferramentas brilhavam sob a luz fria enquanto esquemas complexos eram rabiscados em quadros transparentes. Máquinas eram desmontadas, ajustadas e testadas. O som de metal rangendo, martelos batendo e conversas rápidas entre os cientistas criava uma trilha sonora de urgência.

  "N?o podemos falhar", pensava Aiko, com os olhos fixos no monitor enquanto ajustava os parametros de uma nova arma.

  Outros pesquisadores estavam concentrados em recriar muni??es, estudando peda?os de carne de ghoul para aperfei?oar sua eficiência e minimizar os riscos. "Cada segundo conta", era o pensamento comum que parecia unir todos ali, como uma for?a invisível.

  Enquanto isso, os treinos da Sexta Divis?o se intensificavam.

  — Quero mais velocidade! Vocês est?o lentos demais! — dizias os lideres para os soldados, suas vozes como um chicote.

  Havia suor, gritos e determina??o. Um soldado caía, mas outro imediatamente o ajudava a se levantar.

  — Mesmo que seu corpo pe?a arrego, vocês só podem desistir quando estiverem mortos, continue lutando até n?o dar mais! disse ravena, seu olhar ardendo de vontade de superar seus próprios limites.

  Na entrada da base, os sensores de ghouls eram montados.

  Os sensores, dispositivos de alta tecnologia, eram instalados em pontos estratégicos na entrada da base. Eles eram capazes de identificar ghouls automaticamente e enviar alertas diretamente para a sala de controle de Fernanda. Lá, telas de monitoramento piscavam enquanto o sistema era testado exaustivamente.

  Soldados e cientistas trabalhavam lado a lado, conectando cabos, ajustando circuitos e verificando o alcance dos sensores. "Cada segundo que ganharmos com esse sistema pode salvar vidas", pensava Fernanda, enquanto limpava o suor da testa.

  O ritmo acelerava ainda mais.

  Armas eram empilhadas em caixas prontas para transporte. As muni??es experimentais brilhavam sob a luz das lampadas enquanto cientistas faziam os últimos ajustes em novos protótipos. A tens?o no ar era quase palpável, mas havia um fio de esperan?a que unia todos.

  Na arena, soldados gritavam em uníssono enquanto completavam uma série de exercícios sincronizados. Em outro canto, técnicos terminavam de conectar os sensores aos sistemas de vigilancia da base.

  Tudo estava se movendo em um único objetivo: preparar-se para a batalha iminente.

  Enquanto isso na capital, n?o vamos falar sobre eles. E foi Assim que mais dois meses se passaram.

  No pátio da Sexta Divis?o.

  — Já estamos com umas barrigas consideráveis. — Rem soltou uma risada, olhando para Mira.

  — Nós vamos lutar. Vocês n?o precisam se envolver. — Himitsu afirmou, cruzando os bra?os com firmeza.

  — O traje nem cabe mais em nós... — lamentou Mira, o desanimo evidente em seu rosto.

  — Estranho seria se coubesse! — Himitsu respondeu, rindo.

  — Eles realmente n?o est?o atacando aqui dentro. N?o precisam se preocupar conosco, foquem na miss?o de vocês! — disse Mira, lan?ando um olhar encorajador para os soldados.

  — N?o hesitem em usar as armas que ele fez para vocês. — Himitsu ajustou a al?a da maleta que carregava, o olhar sério.

  — Espero n?o precisar usá-las. Sem o traje, n?o seremos de grande ajuda... — disse Mira, com um suspiro.

  — Garanto que n?o precisar?o! — disse Lena, confiante.

  — E você, cuide bem da base! — alertou Joana, apontando para Lena.

  — Eu sei. Nenhum ghoul vai machucar elas enquanto eu estiver aqui! — respondeu Lena, com determina??o.

  — Fiquem de olho nela! — Joana virou-se para os soldados do esquadr?o de Lena, como uma ordem final.

  — Sim, senhora! — responderam eles em uníssono, com firmeza.

  Himitsu ergueu a maleta enorme que carregava e sorriu:

  — Vamos testar essas belezinhas que ele criou!

  — Dentro dessa maleta, o cheiro das armas está contido. Mas, no momento em que abrirem, será para lutar! Assim que terminarem, guardem-nas novamente, e eu usarei aquele vapor para neutralizar o cheiro. — A voz de Lavel soou pelo painel do caminh?o, firme e precisa.

  — Contamos com vocês! — disse Mira. — Agora v?o... e voltem vitoriosos!

  — Sim, senhora! — os soldados bateram continência, com o orgulho estampado no rosto.

  Os soldados subiram nos caminh?es.

  Agora, com os três novos caminh?es, era possível levar uma quantidade maior de soldados por terra. Dois helicópteros os acompanharam no céu, cada um com apenas os pilotos e um soldado para operar as armas laterais. O mini ghoul seguiu os helicópteros, voando ao lado deles, como uma sentinela viva.

  Assim, a tropa partiu da base.

  — A Lavel vai controlar as armas das paredes. Nosso foco será totalmente aqui, no pátio! — anunciou Lena, seu tom autoritário.

  — Entendido! — responderam os soldados, alinhando-se em prontid?o.

  — Avisarei assim que detectar ghouls se aproximando. Estejam prontos para interceptar caso as armas falhem! — disse Lavel, com calma estratégica.

  — Bora assistir! — disse Mira, virando-se para Rem e o ex-capit?o.

  Os três seguiram para a sala de Fernanda, onde telas e monitores já estavam configurados para acompanhar a miss?o.

  As cameras instaladas nos caminh?es transmitiam em tempo real.

  As imagens eram vistas tanto da base quanto do instituto, criando uma atmosfera tensa e expectante.

  Enquanto os veículos cortavam o terreno rumo à capital, os soldados dentro dos caminh?es estavam atentos a todas as dire??es, os rostos concentrados. Nos helicópteros, os pilotos ajustavam suas rotas enquanto os atiradores mantinham os olhos atentos no horizonte.

  O mini ghoul voava à frente, como um batedor ágil, pronto para alertar qualquer amea?a iminente.

  Tudo estava em movimento.

  A miss?o come?ou.

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