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Capítulo 112: Segredos do passado 3!

  — Cadê o Kay? — perguntou o pai dele, franzindo o cenho enquanto olhava ao redor.

  No monitor do laboratório, a grava??o exibiu Kay dizendo para Lavel avisar que ele estava indo para a casa de Rem.

  — Já posso colocar o meu também! — disse a m?e de Kay, pegando sua bandeja cuidadosamente e deixando o conteúdo descongelar sobre a mesa, ela já estava usando novamente a roupa quimica.

  — Será que o dele vai dar certo? — perguntou o pai de Kay, cruzando os bra?os, a curiosidade evidente em sua voz.

  — O garoto é esperto. Mesmo que falhe, ele vai conseguir na próxima tentativa. é só uma quest?o de tempo. — respondeu a m?e de Kay com um sorriso confiante.

  — é verdade! — concordou o pai dele, rindo de leve, orgulhoso.

  Eles aguardaram o ar quente do forno diminuir, monitorando o painel digital com aten??o. Assim que o indicador confirmou que a temperatura estava segura, o pai de Kay abriu o forno com precis?o e retirou a bandeja, colocando-a na mesa com o máximo cuidado.

  — Pronto. Sua vez. — disse ele, dando espa?o.

  A m?e de Kay, sem perder tempo, colocou sua própria bandeja no forno, ajustando os controles para o próximo ciclo de aquecimento.

  — Agora é só esperar para ver se vira pó! — disse o pai de Kay, encarando a faca recém-saída do forno com uma mistura de expectativa e cautela.

  — Nem pense em tocar nisso ainda. Vamos testar as facas ao mesmo tempo, ent?o espera a minha sair de lá! — retrucou a m?e de Kay, em tom firme, ajustando os óculos de prote??o.

  Alguns minutos se passaram. O forno acendeu sua luz, indicando que havia atingido a temperatura programada. A m?e de Kay desligou o forno, observando atentamente o painel enquanto aguardava o resfriamento.

  — Passou bastante tempo e nada de deforma??es. Podemos concluir que foi um sucesso? — perguntou o pai de Kay, esperan?oso, seus olhos brilhando de curiosidade.

  — Tem que testar para ver se funciona de verdade. — respondeu a m?e de Kay, com sua habitual seriedade.

  — Eu sei, eu sei. Vou esperar. — disse ele, cruzando os bra?os e dando um passo para trás.

  Mais alguns minutos se arrastaram, o silêncio do laboratório interrompido apenas pelo leve zumbido das máquinas.

  Finalmente, a m?e de Kay retirou sua bandeja do forno e colocou-a cuidadosamente sobre a mesa.

  — Agora é só aguardar. — disse ela, em tom calmo, enquanto retirava a máscara por um breve momento.

  O tempo parecia correr devagar. Assim que a faca dela estava completamente fria, ela deu um passo para trás e acenou para o marido.

  — Agora pode testar.

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  O pai de Kay pegou a faca de seu filho e, sem hesitar, a testou contra um peda?o de madeira. A lamina atravessou a madeira com um estalo seco, quebrando-a ao meio.

  — Impressionante! — exclamou o pai, admirando o objeto.

  — Mas vai precisar amolar. Só assim ela terá um corte real. — observou a m?e de Kay, inclinando-se para analisar o fio da lamina.

  Ele colocou a faca de Kay de volta na bandeja e, com igual entusiasmo, pegou a dela para realizar o mesmo teste. No entanto, ao pressioná-la contra a madeira, a lamina simplesmente se amassou no meio.

  — Por quê?! — perguntou ela, perplexa, pegando a faca de volta.

  Retirando sua máscara, ela deu um passo atrás e, de repente, foi tomada por uma forte náusea. Rapidamente, ela deixou a faca sobre a mesa e correu para vomitar em um balde próximo. Limpando a boca e recolocando a máscara, respirou fundo antes de se virar para o marido.

  — O cheiro dessas armas é pior do que o dos próprios ghouls. Melhor garantir que o Kay nunca sinta isso.

  — Entendido. — respondeu ele, pegando as facas com cuidado. Ele as colocou em um recipiente de vidro hermético, o cheiro ficando contido ali dentro.

  A grava??o mudou novamente. Kay já estava a caminho de casa, andando pelo caminho de terra, quando parou abruptamente.

  — Esse cheiro... tem um ghoul por perto? — exclamou ele, os olhos se estreitando enquanto olhava ao redor, sua postura imediatamente em alerta.

  Antes que pudesse fazer qualquer coisa, seu celular come?ou a vibrar. Ele o pegou rapidamente, e a tela exibiu o vídeo transmitido pela camera do laboratório.

  — Entendi. Esse cheiro é da faca... mas como está vindo até aqui? — murmurou Kay, franzindo o cenho. Ele deu um passo para trás e suspirou.

  Sentando-se no ch?o com uma express?o desgostosa, ele declarou:

  — Eu que n?o quero mais tocar naquilo. Vou esperar esse cheiro sair primeiro!

  E lá ficou ele, aguardando pacientemente, enquanto a brisa leve tentava dissipar o odor persistente que parecia assombrá-lo.

  No tempo atual.

  — A distancia calculada em que o Kay sentiu o odor seria nesta regi?o! — disse Lavel, enquanto uma imagem ilustrativa da base surgia na tela, com uma área vermelha destacada.

  — Já sabemos onde você quer chegar, ent?o fa?a os cálculos! — ordenou Fernanda, impaciente.

  — Baseado nessa distancia, comparando com um ghoul que também percebeu o cheiro, essa diferen?a aumenta mais um pouco. — Uma marca verde surgiu ao redor da área vermelha no mapa.

  — Um ghoul? — exclamou Rem, inclinando-se para frente.

  — Chegarei nessa parte. Calculando o tamanho da faca comparado com a maior arma que ele construiu, podemos projetar esta área. — A imagem mostrou agora uma vasta regi?o laranja se espalhando pelo mapa.

  — é uma área enorme! — murmurou Mira, surpresa.

  — Pela quantidade de armas, o tamanho da área n?o aumenta, mas a intensidade do cheiro ficará muito mais forte, tornando-se imediatamente perceptível para qualquer ghoul que entrar nessas áreas. — explicou Lavel com frieza.

  — E o que acontece quando eles sentirem esse cheiro? — perguntou Emilia, preocupada.

  Duas telas se abriram, mostrando rea??es distintas: um mini ghoul e um grupo de ghouls maiores, ambos capturados em situa??es reais após sentirem o odor.

  — Ou eles fogem... ou nos atacam. Isso é fácil de entender! — disse Emilia, cruzando os bra?os.

  — As armas, pelas estatísticas apresentadas, est?o próximas do nível de um general. Mas os recursos s?o limitados, ent?o recomendo que sejam usadas com extrema sabedoria. — alertou Lavel.

  — N?o podem ser recriadas? — perguntou Aiko, erguendo uma sobrancelha.

  — Podem, mas seria necessário um gênio para superar o olfato apurado do meu criador. — respondeu Lavel.

  — Entendi. — murmurou Aiko, pensativa.

  — Acho que esse gênio é você, prima! — brincou Emilia, tentando aliviar a tens?o.

  — Enviarei os dados para você. — disse Lavel, enquanto a tela mudava novamente.

  Desta vez, imagens aterradoras surgiram no monitor. Vários ghouls estavam sobrevoando a capital, rumando diretamente em dire??o à base.

  — Isso é péssimo! — gritou Mira, alarmada.

  Na outra tela, o pátio da base foi exibido. Soldados que haviam pego as armas estavam agora parados, olhando confusos para os celulares após receberem um alerta vermelho.

  — Urgente! Devolvam as armas ao caminh?o imediatamente! — lia-se nas mensagens.

  — Acho que n?o deveríamos ter pego isso! — disse Lena, apressando-se em guardar uma corrente no caminh?o.

  — Coloquem tudo de volta, rápido! — gritou Joana, tomando a lideran?a.

  Os líderes, Himitsu e outros soldados, também come?aram a devolver as armas ao caminh?o. Assim que o compartimento foi fechado, uma fuma?a densa, semelhante a uma neblina, come?ou a sair do veículo, cobrindo rapidamente parte da base.

  — Que droga é essa?! — exclamaram os soldados, tentando entender o que estava acontecendo.

  A fuma?a parou de emanar, e, de repente, um ventilador saiu da parte superior do caminh?o. O dispositivo come?ou a girar, criando um vento forte que dissipou a neblina em todas as dire??es.

  Quando a fuma?a se foi, o ventilador recolheu-se para dentro do caminh?o, e a tampa superior se fechou com um estalo metálico.

  — O que era aquela névoa? — perguntou Mira, ainda tentando se recompor.

  — é um neutralizador projetado para mascarar o cheiro das armas. N?o vai encobrir toda a área percorrida pelo odor, mas deve ser o suficiente para disfar?ar que a origem foi aqui. — explicou Lavel, com tranquilidade, enquanto as imagens na tela desapareciam.

  Na imagem, os ghouls avan?avam pela área marcada pelo odor. Assim que entraram, hesitaram, visivelmente alarmados, mas logo aceleraram o voo em dire??o à base. Poucos metros à frente, pararam abruptamente, farejando o ar como predadores cautelosos.

  — Desapareceu... — rosnou um deles, os olhos faiscando de desconfian?a. — Era de algum general, mas n?o do nosso exército! Voltem e informem isso ao general.

  Dois ghouls bateram asas, retornando rapidamente, enquanto o restante continuava em dire??o à base, cada vez mais determinados.

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