A lateral do caminh?o se abriu com um som mecanico que ecoou pela base.
— "Que susto! Faz isso n?o!" — gritou Lena, levando a m?o ao peito.
— "Tá brincando?!" — exclamaram alguns soldados, visivelmente surpresos.
Himitsu se aproximou com olhos curiosos e, em meio ao arsenal revelado, pegou um enorme martelo de guerra preso à lateral. Ela segurou a arma com reverência, analisando os detalhes.
— "Esse design... Cunhado maldito! Agora você realmente me surpreendeu!" — disse ela, com um sorriso que misturava admira??o e incredulidade.
— "Que monte de armas é esse?" — perguntou Lena, quase sem acreditar no que via.
Enquanto isso, o mini ghoul, que estava observando de perto, se afastou rapidamente assim que a porta se abriu.
— "Ele ficou com medo?" — perguntou Himitsu, notando o comportamento estranho do pequeno.
Antes que alguém pudesse responder, os ghouls que estavam nas proximidades subiram para as paredes da entrada da base, como se fossem atraídos por algo. O movimento repentino causou panico entre os civis, que come?aram a correr.
— "O que eles est?o procurando?" — murmurou Sarah, com os olhos fixos nos ghouls. Ela se aproximou do caminh?o, pegou uma sniper e inspecionou a arma com cuidado.
— "Está carregada." — constatou Sarah, com um tom sério.
— "Se eles entrarem aqui, eu vou abrir fogo."
Kratos, pegou uma metralhadora do caminh?o e a recarregou.
— "Eles já entraram. Será que tem algo nessas armas que os atrai?"
Os ghouls pousaram dentro da base, seus olhos brilhando com uma mistura de curiosidade e amea?a.
— "Humanos... o que est?o planejando?" — rosnou um dos ghouls, avan?ando alguns passos.
Kratos se posicionou à frente, mantendo uma distancia segura.
— "Ei, humano, que cheiro é esse vindo de você?" — perguntou o ghoul, com tom irritado.
— "Que cheiro?" — respondeu Kratos, confuso, enquanto mantinha a arma apontada.
— "N?o me fa?a repetir!" — rugiu o ghoul, avan?ando mais um passo.
— "Agora é uma boa hora!" — murmurou Kratos, com um olhar para Sarah.
Sarah, sem hesitar, puxou o gatilho. O disparo foi certeiro, atravessando a cabe?a do ghoul com uma precis?o impressionante.
— "Que press?o foi essa?!" — disse Sarah, surpresa com a for?a da sniper.
Kratos aproveitou o momento e abriu fogo contra os outros ghouls. Eles tentaram se proteger, mas a for?a das balas e o poder das armas os tornaram impotentes. A metralhadora nas m?os de Kratos brilhou, se conectando ao traje dele e se transformando em uma extens?o de sua roupa.
Em segundos, o campo estava limpo. Os ghouls estavam mortos.
— "O que foi isso?" — perguntou Fernanda, sem f?lego, ainda processando o que acabara de acontecer.
De repente, uma das telas na sala se acendeu. Um vídeo come?ou a ser reproduzido, mostrando cenas de anos atrás.
No vídeo:
A m?e do Kay aparecia com uma express?o de nojo, segurando um pregador no nariz.
— "Armas criadas com material de ghoul? Isso é impossível!" — disse ela, balan?ando a cabe?a.
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O pai do Kay estava ao lado dela, segurando um pequeno recipiente. Ele parecia determinado.
— "Talvez seja impossível agora, mas existem ghouls mais poderosos espalhados pelo mundo. Se usarmos os materiais dos corpos deles, podemos criar armas incrivelmente eficazes. N?o precisa ser arma de fogo. Uma espada, um bast?o... qualquer coisa já seria suficiente contra ghouls fracos."
A camera se moveu, mostrando um pequeno Kay ao lado deles, também com um pregador no nariz.
— "Pai, você está dizendo que esse cheiro horrível é... de um cadáver de ghoul? Você trouxe isso para casa?" — perguntou Kay, com uma careta de nojo, apertando o pregador no nariz.
O pai do Kay, mesmo ignorando o desconforto da família, parecia entusiasmado.
— "Eu acredito que dá para criar armas incríveis com materiais de ghouls mais poderosos! Pensem nisso! Se o instituto conseguiu criar trajes com partes de ghouls, por que n?o poderíamos criar armas usando o mesmo princípio?"
Kay deu um passo para trás, afastando-se do pai.
— "Eu t? fora! O ghoul tá lá fora, mas o cheiro chegou aqui antes mesmo de você entrar na floresta!"
A m?e do Kay balan?ou a cabe?a, exasperada, enquanto ajustava o pregador no nariz.
— "Eu também n?o quero lidar com esse cheiro. Se você quer brincar de cientista louco, vá para o laboratório, mas n?o infeste a casa com essa podrid?o. Pelo menos tente fazer algo para neutralizar esse fedor!"
O pai olhou para os dois, tentando apelar.
— "Se eu conseguir criar um protótipo de arma com sucesso, vocês v?o me ajudar, n?o v?o?" — perguntou ele, com determina??o nos olhos.
— "Só tira esse ghoul daqui agora! E, pelo amor de tudo, n?o contamine o laboratório com esse cheiro horrível." — respondeu a m?e de Kay, balan?ando a m?o como se afastasse o odor.
Enquanto isso, Himitsu apareceu na sala, confusa com a cena.
— "Por que vocês est?o tampando o nariz? O que tá acontecendo?" — perguntou ela.
Kay virou para ela, quase incrédulo.
— "Você n?o tá sentindo esse cheiro? Tá insuportável!"
Himitsu franziu o cenho, se aproximando mais.
— "Eu? N?o t? sentindo nada. Que cheiro? N?o me diga que... ele peidou? Que nojo!"
Kay suspirou, irritado, enquanto apontava para o pai.
— "N?o é isso! é o cadáver de ghoul que ele trouxe pra cá!"
Ele ent?o olhou para o celular no bolso e teve uma ideia.
— "Lavel, grave e documente todo o processo que meu pai fizer com o ghoul, eu vou assistir tudo depois mas só se ele tiver algum sucesso."
Himitsu olhou para Kay, incrédula.
— "Você tá falando sério? Vai mesmo deixar ele continuar com essa ideia maluca?"
Kay cruzou os bra?os.
— "Se ele já matou esse tal ghoul poderoso, seria um desperdício n?o tentar usar alguma coisa dele. Só congele o corpo antes que ele se desfa?a em pó!"
O pai de Kay sorriu, satisfeito.
— "Obrigado, filho! Isso é exatamente o que eu precisava ouvir."
Kay revirou os olhos e come?ou a se afastar.
— "Eu vou pra cachoeira. Esse cheiro tá impregnado até na minha alma."
Himitsu deu um passo à frente, animada.
— "Banho de cachoeira? Eu também vou!"
A m?e de Kay suspirou e seguiu os dois.
— "Ent?o vamos juntos. N?o vou ficar aqui com esse cheiro absurdo."
O pai tentou acompanhar o grupo, mas foi interrompido.
— "Você n?o vai a lugar nenhum!" — disseram Kay e a m?e dele ao mesmo tempo.
— "Cuida desse cheiro primeiro!" — acrescentou Kay, apontando com firmeza.
— "Tá bom, tá bom!" — respondeu o pai, resignado, enquanto assistia os três saírem de casa. Ele olhou para o cadáver do ghoul e murmurou para si mesmo.
— "Vocês v?o ver... isso vai dar certo mas n?o foi eu que matou esse ghoul, foi outros ghouls mais fracos."
"Foi o pai do Kay que criou essas armas?" — perguntou Mira, surpresa, enquanto observava a grava??o.
O vídeo mudou para uma nova cena.
O pai do Kay apareceu na tela, visivelmente cansado, usando um traje improvisado para lidar com o ghoul.
— "Agora ele está seguro e congelado!" — disse ele, orgulhoso, enquanto olhava para o enorme corpo do ghoul selado dentro de uma camara de vidro.
Ele cortou um pequeno peda?o do dedo do ghoul e esperou que descongelasse.
— "Como é que eles faziam os trajes mesmo?" — murmurou para si mesmo, parando para pensar. Ele ent?o come?ou a listar os passos, gesticulando.
— "Cortar, congelar, descongelar, esmagar, congelar de novo, misturar partes, congelar mais uma vez, moldar a forma da arma, congelar de novo, e finalmente, esquentar. Acho que vai dar certo!"
Ele seguiu o processo com determina??o, mas quando chegou à última etapa, ao esquentar o material, o dedo simplesmente virou pó.
— "Onde foi que eu errei? Tenho certeza que foi na mistura de partes... Preciso refazer!" — lamentou o pai do Kay, já frustrado.
De volta ao tempo atual, Mira olhou para a tela com curiosidade.
— "Ele ainda tá tentando a mesma coisa?"
O vídeo ent?o mostrou Kay segurando um tablet na época.
— "Lavel, mostra o melhor resultado do meu pai até agora."
A grava??o revelou o pai de Kay repetindo o mesmo processo.
— "Esse é o melhor?" — Kay franziu o cenho. — "Ele já deveria saber que usar partes de apenas um ghoul n?o vai funcionar! Desde o início, era óbvio que precisava de materiais de ghouls diferentes."
A m?e de Kay apareceu na grava??o, cruzando os bra?os.
— "é verdade. Eu já falei isso pra ele antes. Se ele escutasse mais ao invés de só ficar se pegando comigo por aí, talvez já tivesse acertado."
Kay suspirou, irritado.
— "Passa essas informa??es detalhadas para o meu pai. Ele precisa de um lembrete antes de continuar desperdi?ando material."
Uma carinha sorridente apareceu na tela do tablet, indicando que a mensagem foi enviada.
— "Você sabe o processo correto, m?e?" — perguntou Kay.
— "Claro que sei. Mas ele n?o presta aten??o."
A m?e mudou de assunto com um sorriso malicioso.
— "Rem nos convidou para jantar. Vamos à casa dela, Kay."
— "Eu n?o vou. A Mira vive pegando no meu pé!" — reclamou Kay.
— "Ela é sua amiga, e minha amiga está nos convidando. Ent?o você vai, sim!"
— "Se a recusa n?o é uma op??o, ent?o por que pergunta? Só ordena logo!" — retrucou Kay, com sarcasmo.
— "Além disso, com aquele cheiro de ghoul, nem fui para a cozinha hoje. A Rem nos salvou!" — disse a m?e dele, ignorando a provoca??o.
Kay deu de ombros, mas murmurou:
— "Embora sua comida seja mais balanceada, a da Rem é mais gostosa. Mas eu n?o quero ir porque a Mira vai implicar comigo, como sempre."
— "Você n?o precisa ser t?o sincero. Pense nos meus sentimentos!" — respondeu a m?e, fingindo estar ofendida.
Himitsu apareceu do nada, rindo.
— "Ter uma garotinha t?o bonitinha implicando com você é uma vitória, Kay. As meninas s?o difíceis, e quando se afastam, às vezes n?o voltam. Ent?o agrade?a por ela ainda se importar com um garotinho esquisito como você."
Kay ficou pensativo.
— "A Mira vai se afastar de mim?"
— "Acontece com frequência entre amigos de infancia." — disse Himitsu, de maneira casual.
Kay franziu o cenho, confuso.
— "Isso é bom ou ruim?"
Himitsu deu um tapinha no ombro dele.
— "Isso depende de você, garoto. Mas se continuar se escondendo nas pesquisas com sua m?e, vai virar um anti-social. Dê um jeito nisso!"
— "N?o tem o que fazer. Kay tem talento para pesquisa." — disse a m?e dele, defendendo o filho.
Himitsu pegou uma mala e fez um anúncio inesperado.
— "De qualquer forma, estou saindo para me aventurar pelo mundo. Já ajudei demais por aqui. Vou encontrar meu próprio caminho, mas prometo visitar de vez em quando."
Kay arregalou os olhos.
— "Já vai embora, tia?"
— "Ei, n?o fa?a essa cara. é só um até logo. E mantenha sua amizade com a Mira. Se n?o, vou te bater quando voltar!"
Himitsu deixou a casa, com lágrimas nos olhos, Kay murmurou:
— "é por essas coisas que n?o me envolvo com outras pessoas, isso doi!" — disse kay, chorando
A m?e dele sorriu e puxou o filho.
— "Ent?o vamos jantar com elas?."